Monday, October 29, 2007

Capítulo III - Machado de Carlos

O sexo é maravilhoso! Adoro sexo. O contato sexual nos deixa grande.

Então conheci essa pessoa pela Internet. Muitas vezes eu passava horas e horas teclando com ela. Quase sempre perdia os tempos de sono.

Durante a conversação ela me confessava o seu amor. Como é bom saber que alguém tem um amor especial por nós. É maravilhoso!

Durante a conversação nós brincávamos de sexo. Aqueles diálogos eram maravilhosos! Nós podíamos imaginar coisas incríveis! Eu escrevia que chupava seu órgão genital. Introduzia minha língua na sua gruta maravilhosa e podia sentir quando ela delirava e chegava ao orgasmo.

Era muito bom! Então toda essa coisa de sexo entre nós chegou ao telefone. Ouvia sua voz e sentia seu gozo ao telefone. Era incrível! Virou algo obsessivo entre nós. Todos os dias nós tínhamos que colocar o prazer em dia.

Passava de orelhão a orelhão e ligava para ela. Aí eu sentia que ela estava feliz. Então com a minha forma verbal eu lhe dava o prazer que ela tanto queria.

Mas apesar disso tudo ela queria um encontro. Um encontro forte! Ela me enlouqueceu e eu acreditei naquele encontro. O encontro existiu. Depois lhes contarei...

Capítulo II

Eu não entendia aquela coisa, veja bem; todos os dias havia no meu celular uma quantidade de mensagens que ocupava a caixa postal do aparelho. Eu não podia deixar esse aparelho ligado durante a minha vida social. E quando eu podia deixava o celular ligado. Ela ligava. Ela ficava o tempo todo falando comigo ate acabar a bateria. Claro, depois não havia mais conversa. Eu saia do trabalho, ligava esse celular e, durante o trajeto era obrigado a falar com ela, até chegar à minha casa. Eu não sabia como uma pessoa podia falar tanto e gastar com tanta ligação. Impressionante! Quando eu trabalhava à noite, ela ligava e passava a madrugada inteira falando comigo. O estresse tomava conta de mim, pois ficava com a mente ocupada. Mas tudo isso mudou, porque ao cansar, as coisas chegam a um fim.

Capítulo I - (Machado de Carlos)

Ela me dizia que me amava e que me amaria para sempre. Disse-me com voz trêmula que eu era um grande poeta. Que eu havia nascido poeta. Que eu escrevia divinamente!

Todos os dias ao abrir minha caixa postal, ficava maluco ao observar a quantidade incrível de mensagens. Eu não entendia quem estava escrevendo daquela forma. A priori pensava que fosse um homem. Quando ela me mandou uma foto, passava pela minha cabeça ser uma pessoa travestida.

Certa vez ela me convidou para ir ao aniversário do seu filho. Aumentou o meu medo e no dia marcado não fui até lá. Então, posteriormente ela me crivou com palavras frias pela ausência imperdoável.

Eu fiquei meio perdido porque um dia antes do aniversário do filho ela afirmara com toda clareza:

— Eu quero fazer amor com você! – fiquei mais assustado ainda, pois não estava acostumado com esse tipo de coisa.