Friday, October 17, 2008

Alma

Saturday, June 21, 2008

Cris

Cada caso é um caso que deve visto com o cuidado necessário. Alguns dizem que o vício em drogas químicas é irreversível. Realmente para tentar solucionar um caso dito “sem volta” se faz necessário possuir dentro de si o potencial do amor. Muito amor. Muitas vezes a pessoa que ama tolera quaisquer gestos perniciosos, esperando sempre uma perspectiva de melhoria. E nada acontece de positivo!...
O viciado, na verdade, é um doente da alma que usa os meios da química para fugir de si mesmo. Nesse ponto ele perde a capacidade do amor próprio e adentra o mundo depressivo. Se ele não ama nem a si mesmo, como amar a outrem?
De acordo com o meu pensamento, existe a influência do mundo espiritual, entretanto, isso funciona como uma ligação telefônica; - só que a chamada vem do além, e, cabe a nós outros atender ou não a ligação. Dessa forma, apesar do nosso sofrimento, não podemos nos responsabilizar pelo atendimento telefônico do outro que está ao nosso lado. Claro que quando isso acontece sentimos dor, pois nos aflige ver o ente querido sofrendo pelos atos que a sua própria mente está pedindo, porque se fez dependente.
Por longos anos sofri algo parecido como este. Em meu caso o problema de subestimação era de teor alcoólico. A pessoa possuía um tipo de dupla personalidade; quando estava sóbria era uma pessoa maravilhosa. De repente ela desaparecia e voltava vestida como se fora outra pessoa. Não raro, via-me com marcas das mais variadas agressões físicas, e, sem contar com as agressões em forma psicológica. Lembro-me que passei por muitos anos sem norte. Orava muito, e, não raro blasfemava contra minhas orações que não surtiam efeito. Muitas vezes pensei em separação, mas pensava nas crianças, ainda pequenas, e no próprio viciado, que sem mim ficaria ao léu. E assim se passaram mais de vinte anos...
Após esses anos desacreditados, enfim o pesadelo chegou ao fim. Parece que uma força maior resolveu se manifestar. Com esse quadro já cansado, aquele amor de outrora se modificou. Não existe mais aquele amor voraz. Ficou o amor da amizade, influenciado pela convivência diária.
De acordo com a minha opinião baseada na experiência subjetiva, acho que um ser humano não tem o direito de escravizar outro ser humano, usando como tática sua própria escravização perante as drogas. Às vezes precisamos usar a razão como forma de traçar algo no futuro.
Como vejo, no caso da amiga Cris, algumas medidas embasadas no amor foram tomadas, tendo como exemplo a terapia com profissionais de psicologia, e, bem como a oração que nunca deve faltar ao nosso dia-a-dia, lembrando que o Altíssimo nunca nos abandona.
Toda pessoa doente precisa de um remédio. Quando o remédio nos falta, penso; que devemos recorrer a algum tipo de hospital, onde pessoas experimentadas possuem o lenitivo necessário.

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Date: Fri, 6 Jul 2007 20:19:42 -0300
From: energia_mistica@yahoo.com.br
Subject: MAIS
To: erika.gonzales.512@hotmail.com

Wednesday, April 23, 2008

Friday, January 04, 2008

Alma Irmã

Wednesday, December 26, 2007

Alma Querida

Friday, December 21, 2007

Entendo que você não esteja em depressão. A depressão é uma moléstia profunda em que a pessoa nem possui consciência dela mesma. Ela não sabe discernir quaisquer coisas, e nem tem idéia de que está sendo manipulada por alguém.
Geralmente quem está em depressão está sujeito à doença que enfraquece o corpo, e não raro, termina em pneumonia ou meningite. Não é o seu caso.
O que está acontecendo é que você deve estar muito triste. Não devemos confundir tristeza com depressão. Entretanto a pessoa muito triste pode desenvolver uma depressão.
Cada pessoa possui um mundo à parte. Quando criamos um grupo ou uma sociedade entre várias pessoas, sempre existirão os prós e os contras. Não devemos sofrer porque esta ou aquela pessoa entrou ou saiu de um grupo. Não sei o que deve ter forçado sua amiga a fugir do seu convívio, mas isso não pode abalar o seu lado pessoal. Lembre-se: Chegamos ao mundo. - sozinhos, e sairemos desse mundo também da mesma forma.
Procure dar um valor maior ao seu filhinho. Procure valorizar os olhos da sua filha, pois ela é uma jovem; ela é você mais nova e cheia de vida. Talvez seus filhos precisem mais de você do que uma Fulana de tal, do quotidiano passageiro. Pense nisso!
Sempre senti em você uma pessoa muito forte, mesmo sentindo que de uns tempos para cá você se desvinculou um pouco de mim. Isto se torna visível porque, apesar de eu usar pseudônimo feminino, você sempre temeu às minhas respostas.
Vi você, por várias vezes entrar e sair do Orkut, isso demonstra uma forma de insegurança. Caso você queira, podemos inventar outro nome.
Não gostaria mais de comentar sobre a minha própria dor, mas não consigo entender que encarei o outro mundo por duas vezes e não consigo lembrar de nada. Não faço conta disso. Quero enxergar daqui para frente.
Após as saídas, em convalescença, tive um abalo de tristeza profundo. Agora procuro ver o mundo de outra forma. Agradeço diariamente ao mundo espiritual por essa mudança. E quero viver muito mais. Lembra muito a música dos Titãs (Epitáfio). Procure ouvir essa música. Você não valorizará as pequenas coisas.
Quando você deixou de me escrever, cheguei a pensar que você havia encontrado uma situação nova ou então desanimada com o meu amor. Quando isso acontece, fico sem saber o que escrever a mais.
Estou aqui. Meus projetos continuam os mesmos. Meus sentimentos continuam da mesma forma.


Frutos do Amor

Alma querida; esqueça as cicatrizes,
Os momentos tristes de lágrimas...
— Vamos, pare com lembranças de mágoas...
Nós, errantes, passamos por deslizes.


Aprendamos, sem parar, com as falhas.
— Olha, tens muito amor no que dizes!
— Então, poderemos ser felizes?
Venceremos as sombras da muralha.


No teu nobre coração há uma chama...
Sei que do teu espírito puro irmana
Uma luz que ilumina a minha mente.


Sigo o exemplo radiante dos teus frutos,
Tua presença clareia os meus minutos...
— A vida tem mais cor, astro cadente!

Tuesday, December 18, 2007

As noites, os dias e todas as horas invadiam meu íntimo... Havia um clima etílico que me levava a uma fase depressiva...
Os acontecimentos amarfanhavam o meu coração com passos inexpressivos. Era a chegada da solidão.
Eu aguardava todos os sábados da minha vida. Era um dia de ilusão! Somente a chegada da estrela me seria benéfica. Foi quando veio do infinito um brinquedo de palavras. O brinquedo tocava hinos de amor! Parecia uma alma etérea a me dizer coisas que anunciava uma nova era.
Depois de pensar, pensar, pensar... Concluí que a autora das palavras era você. Caí num choro de alegria!