Thursday, December 13, 2007

Uma alegria constante toma conta do meu coração quando releio suas letras coloridas. Que bom ter o fluxo do seu amor!

Sinto sua alma explodir dentro de mim! Transformo-me em nova criança.

O tempo insiste em envelhecer-me, cada dia que passa. Minha pele, aos poucos, perde o seu sorriso!

Vejo o mar.

Lá no mar explode dois corpos sombreados: - somos nós!

O Sol deixa cair seus raios nas águas mansas. As ondas invadem nosso aconchego com sua areia quente. As ondas sabem de tudo.

Cada segundo que passa meus ouvidos sentem sua voz me gritando: - Anjo, Anjo, onde está você? - Acordo. A sombra chama-se solidão.

Caminho pelas ruas. Meus músculos precisam de cuidados.

Lá adiante, naquela esquina, como combinamos, espero o encontro. Olho. Você não está lá. Choro. Um choro retilíneo. Grito seu nome. Você não me ouve. Choro novamente.

Por duas vezes chamaram-me, lá do espaço. Quase fui. Não fui porque preciso encontrá-la em algum lugar no Planeta.

Tento conjugar o verbo amar. Consigo todos os tempos do verbo. Transpiro. O meu rosto derrama e meus olhos são lágrimas. No tempo do verbo você não está ao meu lado.

Quando você fala com os outros, uma mágoa cerca o meu sentimento. Suas letras não me chegam, mas vejo suas letras em todos os cantos direcionadas a outras pessoas. Um tímido ciúme toma conta de mim. Desligo minha máquina. Meu cérebro procura outra emoção, mas não encontra.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home